Duepoli 500mg 60 Comprimidos Revestidos de Liberação Prolongada

Para que serve Duepoli 500mg 60 Comprimidos Revestidos de Liberação Prolongada?

Indicação

O Duepoli 500mg 60 Comprimidos Revestidos de Liberação Prolongada é indicado para o tratamento de episódios de mania no transtorno afetivo bipolar (TAB), caracterizados por humor elevado, expansivo ou irritável, com sintomas como fala acelerada, hiperatividade, diminuição do sono, ideias fugazes, sensação de grandiosidade, falta de critério, agressividade e hostilidade. Sua eficácia foi comprovada em estudos de curta duração, mas o uso prolongado requer avaliação contínua da necessidade. Além disso, é utilizado como monoterapia ou terapia adjuvante no tratamento de epilepsias, incluindo crises parciais complexas e ausências simples ou complexas, caracterizadas por breves perdas de consciência com ou sem outros sinais clínicos. O medicamento também é indicado para a profilaxia da enxaqueca, não sendo eficaz no tratamento agudo, e é contraindicado para mulheres grávidas ou em idade fértil, exceto quando essencial, devido ao risco para o feto.

Contraindicação

O divalproato de sódio é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao medicamento ou a qualquer componente da fórmula, doenças hepáticas graves, desordens mitocondriais causadas por mutações no DNA polimerase mitocondrial ? (como a Síndrome de Alpers-Huttenlocher), especialmente em crianças menores de 2 anos com suspeita dessa condição, distúrbios do ciclo da ureia, porfiria e para mulheres grávidas ou em idade fértil que não utilizam métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento para profilaxia da enxaqueca. É fundamental excluir a possibilidade de gravidez antes de iniciar o uso do divalproato de sódio.

Orientações Gerais

Os comprimidos de divalproato de sódio são para uso oral e não devem ser mastigados ou triturados. No tratamento do transtorno afetivo bipolar (mania), a dose inicial recomendada é de 750mg diários em doses divididas, ajustando rapidamente para a menor dose eficaz, com concentrações plasmáticas entre 50 e 125mcg/mL, e dose máxima de 60mg/kg/dia. Para epilepsia, o divalproato pode ser usado como monoterapia ou terapia adjuvante em crises parciais complexas e ausências simples ou complexas, iniciando-se com 10 a 15mg/kg/dia e aumentando gradualmente até resposta clínica ótima, sem exceder 60mg/kg/dia. Durante a conversão para monoterapia, as doses de outros antiepilépticos podem ser reduzidas gradualmente, e doses acima de 250mg devem ser fracionadas. A dose inicial para profilaxia da enxaqueca é de 250mg duas vezes ao dia, podendo chegar a 1000mg/dia, sempre sob supervisão médica e após considerar alternativas. Em crianças, adolescentes do sexo feminino, mulheres em idade fértil e gestantes, o uso deve ser criterioso, preferindo-se monoterapia na menor dose eficaz e formulação de liberação prolongada para evitar picos plasmáticos elevados. Pacientes idosos devem iniciar com doses menores e ter a dose aumentada lentamente, monitorando possíveis efeitos adversos. A interrupção do tratamento não deve ser abrupta para evitar crises graves. É importante que o tratamento seja sempre acompanhado por um médico especialista.

Precauções

Os comprimidos de divalproato de sódio são para uso oral e não devem ser mastigados ou triturados. No tratamento do transtorno afetivo bipolar, especialmente em episódios de mania, não há evidências clínicas suficientes para orientar o uso prolongado do medicamento, embora sua segurança tenha sido observada em pacientes tratados por mais de três meses; o tratamento deve ser supervisionado por especialista e, preferencialmente, administrado como monoterapia na menor dose eficaz, dividida em pelo menos duas doses diárias, utilizando, se possível, a formulação de liberação prolongada para evitar picos plasmáticos elevados. Para epilepsia, é indicado como monoterapia ou terapia adjuvante em crises parciais complexas e crises de ausência simples e complexa em adultos e crianças acima de 10 anos, iniciando com doses entre 10 a 15mg/kg/dia, ajustadas semanalmente até alcançar resposta clínica ótima, sem ultrapassar 60mg/kg/dia; durante a titulação, pode haver interação com outros antiepilépticos, exigindo monitoramento rigoroso. A conversão de ácido valproico para divalproato deve manter a mesma dose diária, podendo ser dividida após estabilização. Em crianças, adolescentes do sexo feminino, mulheres em idade fértil e gestantes, o tratamento deve ser cuidadosamente avaliado e supervisionado por especialista, iniciando-se apenas se outras opções forem ineficazes ou intoleradas, sempre buscando a menor dose eficaz. A interrupção abrupta do tratamento é desaconselhada devido ao risco de agravamento das crises, incluindo estado de mal epiléptico. Na profilaxia da enxaqueca, a dose inicial recomendada é de 250mg duas vezes ao dia, podendo ser ajustada até 1000mg/dia, sempre sob supervisão médica, reservada para casos em que tratamentos alternativos não tenham sucesso. Em pacientes idosos, a dose inicial deve ser reduzida devido à menor depuração e maior sensibilidade, com ajustes lentos e monitoramento constante para evitar eventos adversos, ponderando sempre os benefícios versus riscos de doses mais altas.